
“Pokémon Go é uma máquina gigante de coleta de dados”, foi com essa afirmação que a comissária para a privacidade no estado alemão de Schleswig-Holstein, Marit Hansen, disse em entrevista ao se referir ao jogo que está causando febre no mundo todo. E disse mais, o jogo Pokémon Go, além de espionar, também pode condicionar o comportamento do consumidor.
Criminosos tambem curtem Pokémon Go
Nos EUA, a mania Pokémon Go levou pessoas a andar em quintais, calçadas, cemitérios e até mesmo em estacionamentos policiais. O governador de Nova York, Andrew Cuomo chegou a lançar um alerta sobre o jogo que possui uma função que permite aos usuários colocarem iscas para atrair jogadores a locais específicos e que tem potencial de ser usada por “predadores” em busca de crianças, além disso ordenou que o departamento correcional proibisse que os cerca de três mil criminosos sexuais do estado tivessem acesso ao jogo Pokémon Go. – Não precisa nem explicar o motivo.
Quando você não paga pelo produto é porque você é o produto
O que mais assusta alguns especialistas é que em apenas três semanas, 75 milhões de pessoas baixaram o aplicativo por livre e espontânea vontade e fornecendo acesso irrestrito aos seus dados, logicamente fisgadas pela gratuidade do jogo.
O jogo Pokemon go é uma febre tambem no Brasil e apresenta diversos problemas, porque todos os monstrinhos são os cavalos de Troia com os quais a indústria da internet abre o caminho para lucrar em cima dos nossos dados.
Ah, por falar em privacidade, vale a pena ouvir a entrevista que o colunista e professor Luli Radfahrer deu para a Rádio USP. De acordo com ele, não existe privacidade na Internet. Ela é muito mais um mito do que uma realidade, mas há quem ganhe com a falta dela.
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